quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Red line

Piso a linha que separa o real do fictício. Percebo que a partir daí o limbo se torna mais palpável...é esse o estado de me sentir vivo.
Quero quebrar essa barreira imposta por algo descabido. Não se coaduna com a minha essência.
Voo sem saber para onde. Sonho sem saber o quê. Sinto o que sempre soube.
É em cima dessa linha que caminho porque é nela que a minha vida se vai construindo. Tento não tropeçar, mas sou desajeitado e por isso pontapeio o que estiver à minha frente. Magoado lá te levantas e eu peço desculpa...

Linha que risca o percurso e me leva ao infinito...É meu, mas eu partilho contigo, se quiseres.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Simples

Don´t let go...Never give up.
É duro ter e não poder.
Gostar e não usufruir.

Queres?Faz...
Lutar?Sempre.

Esperar?enquanto puder e respirar...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pois

"A moment, a love
A dream, a laugh
A kiss, a cry
Our rights, our wrongs
A moment, a love
A dream, a laugh
A moment, a love
A dream, a laugh

Just stay there
Cause I'll be comin' over
While our bloods still young
It's so young, it runs
Won't stop til it's over
Won't stop to surrender"


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Meu interior, Teu interior

Escrevo porque só assim liberto o que se acumula dentro de mim...Não estou preparado para aguentar a força, a energia que tenho. É algo de bom mas que agora é insuportável de viver. Se conseguisse exprimir tudo o que sinto, era mais simples. Bloqueio nas palavras ditas porque é demasiado o que tenho a fervilhar...

Nunca vivi estes momentos, nunca senti este sentimento. Genuíno de puro cristal, transparente.Prevalece, consome e alimenta-se por ele mesmo...
Ouve o teu coração a bater. Eu ouço o meu e bate à mesma velocidade sempre que te ouço, vejo, sinto. Alimenta-se do teu e precisa dele para viver...É incontrolável para mim, o controlador! Não sei que faça, não sei como viva.

Continuo na espera interminável, na certeza que ficaremos juntos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Jaulas

Torno-me a este ciclo vicioso. É cansativo, é incontrolável, fora de de limites palpáveis e seguros. Queria arriscar, mas não posso. Até o arriscar se encontra limitado...engraçado.
Tenho que ponderar o limbo em que estou e que tanto me consome. Mãos, pés, dedos, tentáculos, tudo, mas mesmo tudo atado ao ferro ferrugento da vida.
Como se consegue aprisionar um animal selvagem?Acaba por morrer excepto se o soltar.

Tento então alimentar a fera descontrolada e esperar pelo o momento correcto.