Sinto uma combustão interna que vai arder a qualquer instante.
Os ramos trepam sem descanso. Cravam os cravos que rasgam a pele, o escudo que me impede de desfazer. Mas desfaço-me.
Cada pedaço que cai é uma memória incenarada pelo tempo. Lembranças de um momento passado, cinzento mas aconchegante.
Não penso porque não sei como. Já não sou capaz.
Não sou ninguém, não me consigo identificar. Sou um vazio total de cheiros, sensações e imagens. Branco. Espaço.
Explodo espalhando o que não existe.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Com-passos perdidos.
E ficaste de novo preso no novelo enredado das teias que te seguram. Caíste na tua própria armadilha que com tanto cuidado usas-te sempre a teu belo prazer.
Afogas-te no mar de mentiras que te rodearam e fizeram de ti esse ser protegido. Construís-te um muro de pedras incertas que não se apoiam da mesma forma. Não têm o mesmo traçado geométrico com a esquadria que imaginaste.
Parte-se em mil pedaços letais que se viram para o teu interior ferindo o pouco que te resta.
Não aguentas esse pecado cometido. És capaz de juntar tudo numa só peça, mas não sabes desenhá-la. A vida não é forçadamente simétrica. Tu não és geometricamente correcto, em esquadria.
Rude, rugoso, ruim...
Não tens culpa, mas sofres pelo erro cometido. Não queres compreender que foste enganado por ti mesmo.Mas lutas contra o fundo negro que te espera e desvias o olhar para o azul do ceu que te desenha um sorriso geometrico.
Perdido.Sentes-te sempre perdido.
Afogas-te no mar de mentiras que te rodearam e fizeram de ti esse ser protegido. Construís-te um muro de pedras incertas que não se apoiam da mesma forma. Não têm o mesmo traçado geométrico com a esquadria que imaginaste.
Parte-se em mil pedaços letais que se viram para o teu interior ferindo o pouco que te resta.
Não aguentas esse pecado cometido. És capaz de juntar tudo numa só peça, mas não sabes desenhá-la. A vida não é forçadamente simétrica. Tu não és geometricamente correcto, em esquadria.
Rude, rugoso, ruim...
Não tens culpa, mas sofres pelo erro cometido. Não queres compreender que foste enganado por ti mesmo.Mas lutas contra o fundo negro que te espera e desvias o olhar para o azul do ceu que te desenha um sorriso geometrico.
Perdido.Sentes-te sempre perdido.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
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