quinta-feira, 28 de julho de 2011

Eu, só eu.

E se for a primeira vez que tocas o infinito? O que sentes?Completo, realizado, satisfeito, apaziguado, feliz?
Não consigo perceber...Nem tão pouco atingir essa utopia.

Ando às voltas a esquecer quem sou. Bebo o dia até a noite chegar e quando finalmente chega transformo-me na própria bebida.
Entrei num transe de danças em torno de mim próprio.
Agora, eu, só eu!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sede

Tenho sede de beber algo que não posso...Quero retornar à torneira que tanto jorrava e que agora parece seca. Gostava que ela voltasse a deitar aquele supra-sumo que agora tanto preciso e que no passado desconsiderei...
Tenho sede e não bebo porque não há mais.
O que vou beber agora? Nada, porque nada me resgata desta secura em que se tornou o meu ser.

Estarei pronto para outra bebida? Não sei.
Espero encontrar essa fonte escondida que só a mim me pertence.


Tenho sede e quero voltar a beber.